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Todos nós nascemos equipados para aprender um idioma. Algumas pessoas demoram mais para aprender, mas em algum momento elas aprendem. Nós temos diferentes tipos de inteligência, um bom professor vai assegurar-se de que o método utilizado dê, a todos os tipos de aprendizes, as chances necessárias de aprender do seu jeito próprio. Algumas pessoas são do tipo visual verbal (aprendem lendo), algumas são do tipo não-verbal/pictórico (aprendem melhor a partir de diagramas e fluxogramas, imagens), algumas são auditivas (aprendem ouvindo), algumas são cinestésicas (aprendem fazendo), essas pessoas têm que fazer alguma coisa enquanto estão estudando, pode ser um desenho ou fazendo anotações. Na verdade estas pessoas são aquelas que aprendem fazendo as coisas, elas saem montando o armário, ao invés de ler as instruções antes. O método tradicional de aprendizado de idiomas privilegia um tipo em detrimento do outro. Por isso alguns alunos são rotulados como maus alunos, ou seja, aqueles “que não têm jeito pra línguas. E agora... QUAL É SEU TIPO?

Linugox
Tuesday, July 16

Por que estudar Espanhol?



Há vários motivos que levam as pessoas a aprender uma nova língua. Razões profissionais normalmente impulsionam o aprendizado e ditam que idiomas estudar. Já é senso comum que para aqueles que desejam se colocar bem no mercado de trabalho é necessário falar inglês e, de preferência, um terceiro idioma. Se você for brasileiro há grandes chances de que este terceiro idioma seja o espanhol. Afinal, todos os países da América Latina falam espanhol com exceção do Brasil.
Entretanto, não são todos os brasileiros que falam o Espanhol e menor ainda é o número de brasileiros que estuda Espanhol. De fato não é difícil compreender o idioma: com um mínimo de contato com a língua e com a colaboração da fala pausada dos falantes nativos nós brasileiros podemos sim entender. Em minha opinião é esse fato da “fácil compreensão” que atrapalha nossos estudos aprofundados da língua. Muitos brasileiros caem na tentação de simplesmente substituir todos os “ção” por “ción”, ou então, acrescentam a letra “i” em todas as palavras em português e logo criam o chamado “Portunhol” e cometem as maiores atrocidades possíveis entre os idiomas!
Apesar do Português e do Espanhol derivarem das línguas latinas e, portanto, possuírem estrutura gramatical bastante similar, ainda assim são idiomas diferentes e devem ser encarados como tal. O Portunhol pode ajudar um turista de final de semana, assim como pode colocá-lo em grandes desentendimentos. Entre as duas línguas há muitos falsos amigos, palavras que se assemelham na forma escrita, porém com significados diferentes. Um garçom na Argentina, por exemplo, esperará de um cliente uma “propina” e não encare isso de forma rude. “Propina” em espanhol é “gorjeta”.
Hoje, ainda não falo um bom espanhol. Tenho boa compreensão de leitura e audição, entretanto minha língua ainda “trava” e mistura português, italiano e espanhol toda a vez que tento me comunicar com alguém. Reconheço que falta prática e estudo, mas as falas de duas professoras de escola motivam a minha vontade de um dia falar um bom espanhol: a primeira está relacionada com o fato de somente o Brasil falar português na America Latina e a necessidade de encarar que precisamos nos comunicar corretamente com nossos países vizinhos e parceiros; a segunda está relacionada com a frase “Puede quedar muy mal si no habla un buen español”, ou seja, dizer o que não deve por não saber o que significa!
Espero que mais brasileiros motivem-se a deixar o Portunhol de lado e encarem com afinco o aprendizado dessa língua tão bela quanto a nossa!


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